sexta-feira

Já que estou com a mão no absurdo

Se havia dúvidas de que Zidane é grande, maior que ele próprio, estão ultrapassadas com o uso da sua final cabeçada para as mais diversas e absurdas analogias e referências. O Bentozito ainda o há-de usar numa das suas homílias. É só esperar. Mas o uso de Zidane permeia a irracionalidade. Andava eu ontem pelo Haaretz e li que as autoridades francesas declararam que o ataque ao Líbano é desproporcionado. Não foram os únicos, mas os franceses foram os sacos de porrada dos comentários, que eles constituem os bodes expiatórios destas coisas. O argumento era de que os franceses são uns hipócritas, pois perdoaram a cabeçada de Zidane quando o italiano só disse meras palavras, o que é o perdoar de uma desproporção e não perdoam Israel da sua desproporção. Comparar a cabeçada de Zidane com o ataque ao Líbano? É daqueles momentos em que poderia começar às gargalhadas, se o assunto não fosse tão sério. Agora vou mandar um méil ao Bento a ver se há algum convento no Vanuatu.

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