Not content with being wrong throughout the 1990s, during the 2000s more voodoo economists likened Europe’s economy to that of a “sick, sclerotic old man,” until—surprise, surprise—it was discovered that Europe actually had surpassed the U.S., creating more jobs, higher per capita growth and higher productivity (which lasted until the 2008 collapse).
And how about the experts who still can’t tell us how the Dow plunged a thousand points within minutes on May 7, 2010, in a frenzy of computer trading gone wild. Or the experts who never suspected that the rating agencies, like Moody’s and Standard and Poor’s, were selling their AAA ratings to Goldman Sachs and others for investment derivative bombs that they knew were designed to detonate. Now those same rating agencies have been downgrading Greece, Portugal and Spain, sending them into speculative play. Why does anyone listen to these ratings agencies anymore?
Exactamente. Eu sabia que eu não seria a única pessoa a fazer estas perguntas. É incrível que abundem artigos com os mesmos pressupostos, os mesmos futurismos e que sejam lidos. Eu só posso concluir que os investidores e essa malta etc são de uma estupidez transatlântica ou então as transações virtuais, o dinheiro virtual, esses jogos a que chamam finança e economia são a nova religião. Não interessa a realidade, interessa... O que é que interessa?
quinta-feira
segunda-feira
Momento filosófico
Tirando aquele pós momento em que apanhamos a doença que nos há de matar, envelhecer é, como quase tudo na vida, a incongruência entre aquilo que somos e aquilo que deviamos ser. Uma pessoa apanha-se velha, mas a fazer com a mesma vontade tudo o que fazia antes e acha que não, que devia estar a fazer outra coisa qualquer. E pensa: "fodas, tenho de procriar, ou isso!" Felizmente, cada vez que solto este guincho, vem em meu socorro a minha misantropia. É como acordar de um pesadelo, em que me dou conta, que na verdade tudo continua na mesma e o alívio submerge-me em prazer.
sexta-feira
A conceção do mundo segundo eu ou é para esta merda assim que existem blogues, isto é, disparatar
O mundo não é redondo. Pode parecer uma esfera vista de fora, e até prescrutando pode-se observar que afinal é mais parecida com um ovo, mas de dentro é um cubo transparente. Dentro do cubo outras formas geométricas boiam num liquido amniótico a que os antigos filósofos chamavam éter. Durante a vida, movemo-nos lentamente de volta deste cubo, o que significa que nem a Terra gira à volta do Sol ou o Sol à volta da Terra. Aqui a malta gira à volta do mundo, ainda que de fora ou de dentro possa parecer de outra forma. Portanto, durante a vida o mundo muda, segundo equações muitíssimo complicadas escritas em poesias e sonhos. É só isto.
quarta-feira
Correção no: Não é sobre tolerância, é sobre decoro
Afinal é mesmo sobre tolerância. Fica aqui embaixo o texto original (itálico) e depois a minha adição.
Parece-me que muitos dos embates entre as sociedades ocidentais e os seus cidadãos muçulmanos se deve a que há regras de comportamento não escritas que os moradores mais antigos cumprem sem pensar, que os novos moradores não cumprem. Este não cumprimento é por duas razões: essas regras de comportamento aprendem-se sem palavras, pelo que os novos membros não as aprendem se não viverem essa sociedade e parece-me há agora uma predisposição para acicatar os outros. Um pouco como os forcados a atiçar o touro batendo com o pé no chão.
Por exemplo: construir uma mesquita no local da tragédia do 9 de Setembro. Imaginem que o meu irmão mata alguém. Eu não tenho culpa nenhuma no assassinato e só estou ligada a ele porque o assassino é meu irmão. Acham que devo ir ao funeral do morto? É isto que está em causa. Uma certa noção de como nos comportarmos em relação aos outros, que é amarfanhada numa luta de religiões, onde se perde o decoro.
A tal mesquita (que na verdade é um centro cultural islâmico) não está proposta para o local onde se situavam as Torres Gémeas. É perto. Portanto, sim, é pura intolerância.
Parece-me que muitos dos embates entre as sociedades ocidentais e os seus cidadãos muçulmanos se deve a que há regras de comportamento não escritas que os moradores mais antigos cumprem sem pensar, que os novos moradores não cumprem. Este não cumprimento é por duas razões: essas regras de comportamento aprendem-se sem palavras, pelo que os novos membros não as aprendem se não viverem essa sociedade e parece-me há agora uma predisposição para acicatar os outros. Um pouco como os forcados a atiçar o touro batendo com o pé no chão.
Por exemplo: construir uma mesquita no local da tragédia do 9 de Setembro. Imaginem que o meu irmão mata alguém. Eu não tenho culpa nenhuma no assassinato e só estou ligada a ele porque o assassino é meu irmão. Acham que devo ir ao funeral do morto? É isto que está em causa. Uma certa noção de como nos comportarmos em relação aos outros, que é amarfanhada numa luta de religiões, onde se perde o decoro.
A tal mesquita (que na verdade é um centro cultural islâmico) não está proposta para o local onde se situavam as Torres Gémeas. É perto. Portanto, sim, é pura intolerância.
terça-feira
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