Parece fácil que haja a família que nos calhou e a família que escolhemos. Assim à primeira parece que a segunda é que é. Contudo, há novelas de sentimentos que se desenrolam, evolvem, nos tesicam, amigos que queremos deixar pelo caminho e nos perseguem ou amigos que passamos a querer muito e que eles nem por isso. No embaraço da confusão pensa-se "Graças pela família que nos calhou tão bem definida e perene, ali à nossa espera como a ilha no meio do mar." Porque a família que escolhemos é o barco e esse pode abanar muito e pôr-nos a vomitar pela borda errada.