Eu posso escrever um livro sobre o que vi, senti, cheirei, ouvi na India. Lixo? Eles merecem menção em todos os tipos de poluição. Pessoalmente o lixo não foi o pior. Pobreza? Sim, há, mas não me chocou, exceptuando certos detalhes, o que daria mais um capítulo, incluindo porque não me chocou. Saris? Sim, mas não é só os saris que são bonitos, a India é um festim para os olhos, sendo que o colorido em que as pessoas se manifestam é talvez o que mais atinge os olhos.
Eu não passo por indiana na Alemanha. Indianos aqui disseram-me que podia passar por indiana. Na India só me disseram isto uma vez e eu alegremente usei a minha resposta preparada de antepassados que podem ter dado um pulito a Goa. Na India tomaram-me por várias coisas, mas a mais divertida foi tomarem-me por israelita quando eu estava mais resoluta no regatear de preços.
Já agora, eu andei no Sul da India, o que atendendo ao tamanho do país, penso que importa referir.
Mas agora que penso nisso, lembro-me pelo menos de um momento em que me perguntaram se era alemã, mas tirando a hipótese de terem deitado um olho para dentro do guia encapado (um indiano a identificar alemão?), não percebo de onde lhe veio a ideia. Eu estou a milhas de qualquer estereótipo teutónico. Eu questionei, mas a minha amiga estragou tudo dizendo imediatamente que era portuguesa. Ela fartou-se de estragar. Eles fazem duas perguntas, o teu nome e de onde és. É a introdução de qualquer conversa.
Já agora, o fato das pessoas irem à India e não darem conta dos bigodes dos homens é que merece estudo. 99% de homens com bigode e não se apercebem?
Bem regressada seja! Eu também comprava o livro e lia-o. Já se trata de ler quando aqui venho mas um livro seria bestial! Estando a ver televisão, precisamente neste momento, a ouvir o q se está a passar em Bombain, após os últimos ataques terroristas, vejo q as perguntas inicias da Helena têm outro tipo de pertinência...parece q ´vários terroristas antes de atirarem perguntavam primeiro a nacionalidade... Estiveste a sul. Se te apetecer, e se puderes, conta-nos das tuas aventuras lá pela Índia. E deve ter sido mesmo uma "aventura" ter de ver tantos bigodes assim.
atenção, que eu perguntei antes dos atentados! nada de me presumir ligações ao terrorismo internacional... ;-)
Abrunho, o projecto ainda só tem um dia, e já tens 3 compradores. Mais que muitos livritos que andam para aí, e que são impingidos aos amigos porque ninguém os quer comprar...
Kamone, yessss! Toca a escrever. (Se te vejo aqui no blogue, nem sabes que te faço - já prá escrivaninha, capítulo 1, !)
Ah, não faz mal: já tínhamos as "capelas imperfeitas", agora vamos ter um livro inacabado. Espero que fique por metade do preço. Essa era gira: um livro com espaços brancos por causa do que ficou por escrever. Ena, um desses também eu conseguia fazer!
Olha, Abrunho, antes que vás perguntar no meu blogue: vou para Nuremberga. Até segunda, e bom fim de semana! :-)
9 comentários:
É a primeira vez que ouço uma coisa assim.
Geralmente falam-me do lixo, da pobreza, e da beleza dos saris.
Só cá entre nós: se cá passas por indiana, lá passaste por alemã?
:)
Eu posso escrever um livro sobre o que vi, senti, cheirei, ouvi na India. Lixo? Eles merecem menção em todos os tipos de poluição. Pessoalmente o lixo não foi o pior. Pobreza? Sim, há, mas não me chocou, exceptuando certos detalhes, o que daria mais um capítulo, incluindo porque não me chocou. Saris? Sim, mas não é só os saris que são bonitos, a India é um festim para os olhos, sendo que o colorido em que as pessoas se manifestam é talvez o que mais atinge os olhos.
Eu não passo por indiana na Alemanha. Indianos aqui disseram-me que podia passar por indiana. Na India só me disseram isto uma vez e eu alegremente usei a minha resposta preparada de antepassados que podem ter dado um pulito a Goa. Na India tomaram-me por várias coisas, mas a mais divertida foi tomarem-me por israelita quando eu estava mais resoluta no regatear de preços.
Já agora, eu andei no Sul da India, o que atendendo ao tamanho do país, penso que importa referir.
Mas agora que penso nisso, lembro-me pelo menos de um momento em que me perguntaram se era alemã, mas tirando a hipótese de terem deitado um olho para dentro do guia encapado (um indiano a identificar alemão?), não percebo de onde lhe veio a ideia. Eu estou a milhas de qualquer estereótipo teutónico. Eu questionei, mas a minha amiga estragou tudo dizendo imediatamente que era portuguesa. Ela fartou-se de estragar. Eles fazem duas perguntas, o teu nome e de onde és. É a introdução de qualquer conversa.
Já agora, o fato das pessoas irem à India e não darem conta dos bigodes dos homens é que merece estudo. 99% de homens com bigode e não se apercebem?
Vais escrever um livro?
Isso sim, é que valia a pena!
Eu comprava-o logo - e até o lia!
:-)
Eu tambem comprava e lia! Com todo o prazer!
Estou na fila também, atrás da Helena ;)
Jo
Bem regressada seja!
Eu também comprava o livro e lia-o.
Já se trata de ler quando aqui venho mas um livro seria bestial!
Estando a ver televisão, precisamente neste momento, a ouvir o q se está a passar em Bombain, após os últimos ataques terroristas, vejo q as perguntas inicias da Helena têm outro tipo de pertinência...parece q ´vários terroristas antes de atirarem perguntavam primeiro a nacionalidade...
Estiveste a sul. Se te apetecer, e se puderes, conta-nos das tuas aventuras lá pela Índia. E deve ter sido mesmo uma "aventura" ter
de ver tantos bigodes assim.
atenção, que eu perguntei antes dos atentados!
nada de me presumir ligações ao terrorismo internacional...
;-)
Abrunho,
o projecto ainda só tem um dia, e já tens 3 compradores.
Mais que muitos livritos que andam para aí, e que são impingidos aos amigos porque ninguém os quer comprar...
Kamone, yessss! Toca a escrever.
(Se te vejo aqui no blogue, nem sabes que te faço - já prá escrivaninha, capítulo 1, !)
;-) e mais ;-)
Capítulo 1
O vidro
:)
Eu tenho contudo algo a confessar: tenho uma certa tendencia a nao acabar o que começo...
Ah, não faz mal: já tínhamos as "capelas imperfeitas", agora vamos ter um livro inacabado.
Espero que fique por metade do preço.
Essa era gira: um livro com espaços brancos por causa do que ficou por escrever. Ena, um desses também eu conseguia fazer!
Olha, Abrunho, antes que vás perguntar no meu blogue: vou para Nuremberga. Até segunda, e bom fim de semana!
:-)
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