domingo

Põe sempre os nomes aos bois

Nas histórias que contares.

Ou logo os burros depois

Se queixam de os retratares:

“Mas são as minhas orelhas!

Este azurrar é o meu!

Se estas são minhas guedelhas!

Ai este burro sou eu!

Não me nomeie ele embora,

Toda a Pátria vai agora

Saber-me por burro, hin-hã!

Ai que eu, hin-hã, hin-hã!”

- Quiseste a um burro poupar…

Logo doze hão-de zurrar.


Heine Heine (1797-1856) -> X

Sem comentários: