O jornalismo está ridículo. Com a seleção de futebol isto é tão claro que bate na cara. Quando a seleção estava em Viseu, os jornalistas visitaram uma aldeiazinha lá perto e perguntavam às pessoas se apoiavam a seleção, se tinham posto a bandeira e as pessoas lá juravam a pés juntos que sim e os que não tinham posto a bandeira pediam desculpa. Mostraram uma imagem que provavelmente os jornalistas pensaram castiça, das pessoas a sairem da igreja e preparem-se se não viram, perguntaram se era pedido na missa pela seleção! Caiu-se-me as mamas ao chão com o tamanho da estupidez e a pessoa a quem perguntaram esta enormidade também.
Hoje no Público há uma notícia em que se diz que os emigrantes em Neuchatel, onde a seleção está sedeada, comemoraram o feriado de 10 de Junho a 8 de Junho em honra da seleção. O título é que pela seleção até se muda o feriado. É óbvio que ninguém pode acreditar nisto, portanto, com base neste tipo de jornalismo só resta uma conclusão: os jornalistas um dia foram diabolicamente raptados numa ilha de um cientista maluco que lhes tirou os cérebros, colocou-os nuns frascos, mantem-los sobre uma dose racionada de choques eléctricos, libertou os corpos que agora andam por aí a fazer jornalismo e que acreditam que todas as pessoas que não têm o cérebro resgatado na ilha são imbecis.
Se a minha teoria cientista maluco não for verdade, continuo com a mesma dúvida: de onde veio esta gente? De que escola, que idade têm, eu imagino-os com vinte anos e acne, saídos de uma escola privada onde pensaram que estavam a aprender jornalismo, mas na verdade estavam a aprender artes circenses. Agora estão a fazer estágios de palhaço nos media.
Sem comentários:
Enviar um comentário