Eu trabalho num daqueles sítios com gente de todo o lado. Um dos cuidados que tenho é não ser muito simpática com os recém-chegados, porque, para além de ser contra os meus princípios, pode resultar no síndrome do cão a perseguir-me até casa. Mas, num dia com sol, lá descambei para a minha simpatia contagiosa (porra para os meus genes) e tenho uma siberiana a perseguir-me com o seu sorriso envergonhado. Se não fosse o facto dela ser russa e não americana, pelo que é provável que o seu sorriso não seja falso, não me sentiria tão mal com a rasteira que eu amanhã lhe vou passar.
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