quarta-feira

Obama



No computo final, é isto que interessa:

On balance, it appears likely that a Hillary Clinton administration, like Bush’s, would be more likely to embrace exaggerated and alarmist reports regarding potential national security threats, to ignore international law and the advice of allies, and to launch offensive wars. By contrast, a Barack Obama administration would be more prone to examine the actual evidence of potential threats before reacting, to work more closely with America’s allies to maintain peace and security, to respect the country’s international legal obligations, and to use military force only as a last resort.

Stephen Zunes, "Behind Obama and Clinton" (Washington, DC: Foreign Policy In Focus, February 4, 2008).


P.S.: No cinco dias encontrei a ligaçao para um blogue com toda a documentaçao explicativa de porque é que o Barack Obama me faz alergia.

4 comentários:

Helena Araújo disse...

Conheci uma vez uma mulher que tinha apertado a mão ao Bush-filho. Se a ouvisses, achavas que o Messias é o Bush.
Que idade tinhas quando Portugal foi varrido pela onda laranja? Belos tempos, com os discípulos vestidos na cor do partido, encantados, inebriados, como se viessem em magotes anunciar a salvação.

Não achei muito graça a esse blogue sobre o Obama. Na realidade, poderia ter saído da cabecinha do Rove. Será?

Por outro lado, e se eu percebi bem: os relatórios alarmistas que deram origem à guerra do Iraque foram forçados pelos políticos. O Cheney chegou a ir à CIA dizer-lhes que trabalhassem com mais afinco, que os relatórios que estavam a escrever não eram satisfatórios...
A questão não é se o Obama e a Hillary se deixam assustar pelos relatórios. É mais assim: até que ponto vão conseguir resistir a todas as forças na sociedade que pressionam no sentido de uma guerra (qualquer)? A começar pela indústria do armamento, a continuar pela dos combustíveis.

E agora confesso o meu I have a Dream do momento: I have a Dream que o Obama era capaz de pôr ordem na Palestina. Só por ser completamente novo, e não vir dos círculos habituais.
Mas é mesmo só uma esperança, um sonho, um preconceito.

abrunho disse...

Mas quem é que forçou os relatórios? Foram os que rodeavam e aconselhavam e apoiavam Bush, portanto o que Stephen Zunes escreveu mantém relevancia ao mostrar as posiçoes de quem aconselha agora os dois candidatos democratas. Agora era outro relatório sobre quem apoia monetariamente as duas campanhas. Eu já li coisas esparsas pela net e parece que a esse nível, até agora, o menos encalacrado é o Obama.

Isso é um alto sonho. Eu basta ver um documentário com os tipos dos colunatos e perco logo a esperança. Os tipos sao do pior que uma ideologia pode criar. Mete-me imensa impressao. É como ir a um hospital mental e ver malucos. Lembra-me de uma cena com um político israelita a tentar fazer uma conferencia de imprensa e estarem lá "n" deles. O homem teve de desistir e ser protegido por polícias. Acho muito difícil tirarem-nos dos colunatos e sem isso nao há paz.

Helena Araújo disse...

Se houver vontade política, vais ver como saem dos colonatos.
Por exemplo: basta fechar a estrada que lhes dá acesso...
Para irem às compras, tinham de passar os check-point e ir às aldeias palestinianas...
Hoje acordei má.

Um amigo meu, israelita e judeu, diz que o país tinha de ser ocupado pela ONU. Desarmar ambas as partes, e fazer com que uma terceira força obrigue a cumprir a Lei. Assim, não tens as cenas de soldados israelitas a atacar colonos israelitas. Por exemplo.

abrunho disse...

Eu quando acordo má o que imagino é um muro á volta de israelitas e palestinianos. Um muro com cúpula super-resistente com um buraco no topo que burocratas da ONU abririam de vez em quando para trocar o correio postal, devidamente passado a raio-X e outros raios necessários á segurança externa do mundo.