Imagino-me com ternura. Serei uma velha saudável, porque imagino-me a matar tempo, nao a ser torturada pelo tempo. Eu e o tempo seremos inimigos, nao pelas rugas que ele me quer dar, mas por indiferença. Faremos de conta que nos ignoramos e quando eu morrer, lá para o fim da minha reforma, ele há-de sentir-me a falta.
8 comentários:
De onde estás a escrever?
Li nos jornais que a tua reforma já era...
Portanto: há vida depois da morte.
(Belo post!)
Eu ainda estou exatamente no mesmo sítio. Eu movo-me como um caracol.
Morreste e nem reparaste?!...
Aimêdês.
Morri? Dá-me aí do Moscatel da Quinta do Vallado pra ver se entendo alguma coisa.
então: disseste "quando eu morrer, lá para o fim da minha reforma" - mas as reformas de nós todos já acabaram!
Pensei que estavas a responder ao caracol.
ao caracol?
vou já beber mais um copito, a ver se se me faz luz...
:) mon dieu da heile cross
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