terça-feira

Porque nao?

Imagino-me com ternura. Serei uma velha saudável, porque imagino-me a matar tempo, nao a ser torturada pelo tempo. Eu e o tempo seremos inimigos, nao pelas rugas que ele me quer dar, mas por indiferença. Faremos de conta que nos ignoramos e quando eu morrer, lá para o fim da minha reforma, ele há-de sentir-me a falta.

8 comentários:

Helena Araújo disse...

De onde estás a escrever?
Li nos jornais que a tua reforma já era...
Portanto: há vida depois da morte.

(Belo post!)

abrunho disse...

Eu ainda estou exatamente no mesmo sítio. Eu movo-me como um caracol.

Helena Araújo disse...

Morreste e nem reparaste?!...
Aimêdês.

abrunho disse...

Morri? Dá-me aí do Moscatel da Quinta do Vallado pra ver se entendo alguma coisa.

Helena Araújo disse...

então: disseste "quando eu morrer, lá para o fim da minha reforma" - mas as reformas de nós todos já acabaram!

abrunho disse...

Pensei que estavas a responder ao caracol.

Helena Araújo disse...

ao caracol?
vou já beber mais um copito, a ver se se me faz luz...

abrunho disse...

:) mon dieu da heile cross