sexta-feira

Nao se querem alimentos fumados

Eu sou uma pessoa limitada e para nao me perder, preciso de me agarrar a ideias simples e fundamentais. Assim, a lei do tabaco eu via-a como a protecçao dos efeitos nocivos do fumo, das pessoas que nao fumam, em locais públicos. Portanto, tudo o que fosse decidido a jusante era para obedecer a esta importante ideia-base. Agarrando-me a esta simples ideia, que eu corroboro, nao entendo a ponta de um corno do que é isto.

Segundo o DN, o director-geral de saúde, Francisco George, disse-lhes:"As discotecas não são restaurantes, não lidam com alimentos, pelo que não estão sujeitos às mesmas restrições de espaço para fumadores."

Portanto, parece que eu preciso de reestruturar a minha ideia-base para: a lei do tabaco é a protecçao do acto de degustacao em locais de restauraçao.

Podiam ter dito mais cedo. No meu universo de pensamentos, a fumaçao de alimentos, chamem-me esnobe, nao é importante. Assim, no meu universo, esta lei é uma grande patetada e é necessária outra lei do tabaco, que realmente tenha o que é importante na ideia.

P.S.: Há mais umas pérolas na notícia, que demonstram como no mundinho lá deles os bois cavalgam os carros.
Quanto à eficácia dos sistemas de ventilação e às perspectivas para a sua aplicação pelos estabelecimentos de diversão nocturna, Francisco George admitiu que "é de difícil exequibilidade".

Até agora, os equipamentos que poderão melhor garantir o respeito pela lei ainda não estão homologados, sendo essa uma preocupação do sector.

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