sábado

O tempo

Não consigo apanhar o tempo. De vez em quando olho o relógio e passou tempo. No entretanto, vivi. E passou. É o que diz o relógio. Um objecto que existe para assinalar o passado e programar o futuro. Detesto relógios. Também detesto calendários. O relógio e o calendário constroem um tempo de fantochada. Como desenhar riscos no chão de cimento, que não podemos pisar, como desenhar setas no chão de cimento, que devemos seguir. Um mundo imaginário que nos faz mover todos aos mesmo tempo. Relógio, gosto do coração que acompanha, batido a segundos, o presente. O meu presente.

1 comentário:

Anónimo disse...

: ) tum-tum, tum-tum