sexta-feira

O esbanjamento de fontes

A Sabine enviou-me uma ligaçao para uma noticia, que eu ainda agora estou a gargalhar.

Sao 4 parágrafos, QUATRO! É uma notícia minuscula, mas consegue nomear seis instituiçoes:
1) o banco de portugal
2) a Imprensa Nacional da Casa da Moeda
3) a Direccao geral do tesouro
4) o Ministério das Financas
5) a Federaçao Portuguesa de Futebol
6) o Banco Portugues de negocios.

Portanto, a notícia diz que:
o 2 fez moedas, que o 4 comprou/recebeu/herdou(?) e deu ao 5, que fez lucro. Além disso, o 6 comprou moedas ao 2 (penso). Agora, o 6 tem moedas a mais que quer devolver. O 2 e o 3 nao aceitam devoluçoes, mas parece que o 1 vai recebe-las do 6 e pagar de acordo.

Parece que isto é um escandalo. Mas é demasiado para a minha cabeça. É como um filme do Poirot: um morto e 12 suspeitos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sim, é um escandalo de contornos estranhos. Quem ganhou muito com isto tudo foi o 5 (a Federaçao Portuguesa de Futebol), que ganhou uma pipa de massa durante o Euro 2004 à conta disto tudo. O 6 (o Banco Portugues de Negócios) patrocinou a feitura das moedas (na Casa da Moeda e depois com o aval do Ministério das Finanças). Agora o 5 teve prejuizo, não sabe o que há-de fazer às moedas e quer que o Banco de Portugal as compre, para ver se encaixa algum/muito dinheiro. A questão é saber se o Banco de Portugal deve comprá-las.
O linque que te enviei não é nada de jeito a explicar, mas não encontrei fonte de informação melhor.

SABINE

abrunho disse...

Ok.

Se de alguma forma te pareceu que eu te estava a criticar, nao e' verdade.

O arrazoado e' de tal maneira desligado, que eu começo-me a rir. Aquilo nao e' a noticia, e' os post-its do jornalista antes da noticia.

Se calhar nao tem piada nenhuma, deve ser influencia da campanha americana, que a incompetencia obvia faz-me rir.

abrunho disse...

Quanto 'a noticia propriamente dita, que dizer? E' que nem se compreende se o Banco de Portugal vai ou tem de comprar as moedas. DE resto, ja' e' sabido que o campeonato europeu em Portugal foi um negocio perdulario, que a populaçao apoiou porque gosta de circo.