Acima de tudo, um pragmático!
"Conversei várias vezes com José Manuel Barroso", escreve o bloguista Konrad Niklewicz. "Com base nessas conversas, considero que a característica fundamental deste político é o pragmatismo. Não é um visionário, mas uma pessoa que altera os seus planos dependendo dos apoios que consegue arranjar. Quando vê que a maioria dos governos não o apoia – não insiste. Reconsidera. Neste sentido, o Durão Barroso nunca será um novo Delors, nem sequer um novo Jacques Santer – nunca irá expor a Comissão a confrontos políticos. No fundo, é um Presidente suficientemente bom numa altura em que, para todos os efeitos, os governos dos Estados-membros retiraram a Bruxelas o poder da UE".
"Sou reformista, não sou um revolucionário; sou centrista, não sou um fundamentalista liberal", disse Barroso de si próprio, segundo a Reuters. "Tem um fraquinho pelas luzes da ribalta. Sempre que um dos seus comissários se dispõe a revelar uma reforma favorável aos consumidores, e apoiada pelos governos nacionais, aparece imediatamente na conferência de imprensa. Mas quando a Comissão tem de anunciar decisões impopulares – os comissários raramente podem contar com a presença de Durão Barroso".
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