quinta-feira

A lógica dos professores

Mais: o ministério compromete-se a "fornecer meios tecnológicos actualizados, designadamente computadores portáteis e kits multimédia, para apoio do trabalho dos professores". Para as medidas anunciadas o Governo tem, para gastar em 2006, 40 milhões de euros. Quanto ao facto de não ter sido possível chegar a acordo com os restantes sindicatos, a governante explicou que tal não aconteceu "devido ao centramento" dessas estruturas no regime de faltas dos professores e na questão das aulas de substituição - "não podemos aceitar propostas que passam pela suspensão dos despachos que permitam a ocupação plena dos tempos escolares", referiu. "O princípio das actividades de substituição não estava em cima da mesa para negociação, mas reconhecemos a necessidade de clarificar conceitos", continuou. "É preciso ter a noção de que hoje o quotidiano das escolas está muito alterado e daí surge alguma insatisfação que necessariamente o tempo se encarregará de mitigar. Não tenho dúvida de que o que estamos a fazer é em favor de uma escola de qualidade."

No Público de hoje


De tudo o que leio relativamente à educação, aos professores e às minhas recordações de aluna não tenho um infimo de dúvida em apontar o dedo aos professores. Se não gostam de ser professores façam um favor à gente e mudem de área. É triste que não haja muitos empregos em que possam passar as horas a ler a Máxima e a Bola e depois irem pra casa tirarem a folha amarfada com o plano das aulas do próximo dia, que é o mesmo de há anos. Aqueles primeiros anos em que se tem que realmente preparar algo. Eu sei como pode ser cansativo aturar crianças. Por isso é que não sou professora. Entendem a lógica? A gente escolhe aquilo que gosta, não aquilo que dá possibilidades de menos trabalho.

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