O paraíso na outra esquina.
A história alternada de dois sonhadores que buscam os seus sonhos: Paul Gauguin, o pintor, e Flora Tristán, a avó revolucionária.
Tive uma discussão com um meu amigo sobre Gauguin, pois eu disse-lhe que eu detestava o pintor como pessoa. Ele chamou-me burguesa. Eu respondi-lhe que o que norteia a minha opinião não é a moral, mas o respeito e amor pelas pessoas. Abandonar 5 filhos, ter sexo quando se tem sifílis, ter fantasias sobre canibalismo realmente não me leva a admirar alguém. O livro continua a ser magnífico e os sonhadores fazem sempre vitimas colaterais, até Flora, se bem que eu a admire. A luta por um paraíso social é mais fácil de admirar do que a busca de um paraíso individual.
O que se diz no sapo.
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