Os israelitas afinal aprenderam a lição do Libano: destruir e sair, sair e deixar lá um tanso a tratar dos terroristas e a dar-lhes a tal zona tampão.
Os EUA já mandaram umas bocas, que não senhor, apoiam, mas não há disponibilidade.
A União Europeia está na mira. Ai deles se disserem que não. Provavelmente, primeiro vai ser pelo sentimento de orgulho como valor geopolítico militar mundial que se deve querer ser (senão é-se fracote, que isto tem de se ser sherife para se ser respeitado). Se a Europa titubear, virá o sentimento de culpa, depois, uma aposta, vai ser mesmo a chamarem o pessoal de anti-semita. {... esta última parte já é efeito da hiperventilação. É de estar pelos cabelos com este argumento.}
Respiremos. Há que pagar os erros do passado. Respiremos.
Adenda vinda do Canhoto: Pés na terra.
30 comentários:
Está aí alguém para me relembrar o posicionamento Alemão na questão do Iraque?
O governo e a população alemãos condenaram a invasão do Iraque pelos EUA.
Mas Luis, a responsabilidade europeia não se resume à Alemanha. Não é por Portugal ter feito o serviço 400 anos antes da II Guerra Mundial que não temos responsabilidades.
Abrunho:
É esse o ponto. Aliás, em Amburgo isso vê-se melhor do que em muitos lugares da Europa. Basta ir ao semitério onde as famílias judiacas costumavam enterrar os seus mortos antes do holocausto, e ver os sobrenomes que por lá se encontram, muitos deles são sobrenomes judaicos de origem portuguesa.
Em tempos eu escrevia muito sobre o holocausto, foi até ao dia em que num post mencionei uma cena do pianista que me fez aperceber que a catarse que ali se fazia não era bem a do holocausto.
Podias explicar-me melhor a catarse de que falas?
Não sei se viste o pianista, mas vou reler o post, e se valer a pena mando-te o link. Existe uma probablilidade não nula de ser melhor estar calado.
A abrunho está em Hamburgo?
É de facto interessante ir visitar o antigo cemitério dos judeus portugueses na Koenigstrasse. Fica no fim da Reeperbahn, entre Hamburgo e Altona (que agora é um bairro de Hamburgo, dantes era uma cidade diferente). Mas não se vêem lá muitos nomes portugueses, pela simples razão de que o cemitério está fechado e só se pode olhar através de um gradeamento que dá para a rua. Aliás, o cemitério foi em grande parte destruído pelos bombardeamentos na 2ª Guerra; penso que aquilo que se vê é, em parte, uma reconstituição, não sei.
Luís Lavoura
A UE não vai, nem o tem que fazer.
Também não vai titubear e também não vai haver sentimento de culpa. O anti-semitismo, assim como o anti-americanismo, ficam reservados para as franjas que se esqueceram que isto é bem mais grave que um jogo de futebol ou que as frustrações culturais de alguns.
Gostaria de ver a UE com poder e à-vontade de intervir, a solicitação, mas com uma agenda que visasse a pacificação com ganhos para ambos os lados. Não defendo replicações de unilateralismos como aqueles que temos tipo nos últimos 10 anos. Parece-me que pela própria natureza da UE, seria uma possibilidade de contribuir activamente para a paz, longe de ser o tal xerife.
O que é certo é que não podemos ser o álibi da actuação de Israel e se era isso que pretendiam (juntamente com os EUA), que se desenganem, mas pelo menos, não com as razões até agora invocadas.
Caro Luis Lavoura (não sei porquê isto soa-me a um excesso de formalismo):
Já estive em Hamburgo e também em Altona, mas nessa altura nem sequer fui ao semitério.
Tive conhecimento do que aqui relato num documentário que vi há vários anos (para meu grande espanto) já depois de ter visitado Hamburgo.
Bom dia!
João,
a Europa sente culpa, pelo menos aqui na Alemanha caminha-se como sobre vidros quando Israel está em jogo. Nos blogues chamar anti-semita ou anti-americano é tão significativo como contar os números até 10. Mas no meio político não é bem assim, especialmente o primeiro.
A Europa tem duas missões nos territórios ocupados: uma na reforma da polícia palestiniana e a outra no controlo da passagem de Rafah (Gaza-Egipto). O que eu acho bem.
Agora pedir à Europa (e estão a pedi-lo) para que enfrente as condições esplanadas no poste do Canhoto a que eu faço ligação... Israel não tinha que tomar o caminho da guerra, podia ter tomado o caminho "soft power" e aí estava no campo europeu. Nós somos isto: "soft power". Se Israel quer a estratégia armada então deve ter a certeza que o seu companheiro habitual está preparado para lhe fazer cobertura.
Mas o mal está feito e qual a solução? Israel não pode ficar no Líbano, senão a guerra continua. Os EUA não têm capacidade, nem sei se competência, mas mais importante não têm aceitabilidade para os árabes. A ONU é uma organização sem capacidades (a culpa é dos seus membros que condenam a ONU à sua inoperacionalidade). Tem mesmo que ir para lá alguém. Os europeus porque não são xerifes são os mais aceites, mas também não sei se se conseguem desenvencilhar. Estás a ver o rolo que aqueles estúpidos arranjaram? Estúpidos, estúpidos, estúpidos.
Caros Luises (de uma penada dou cabo dos formalismos...),
não sei desse cemitério judeu... Há um antigo cemitério na zona de Altona que é usado como parque. Das vezes que tentei ler nomes (as campas estão muito gastas) eram nomes alemães. Se houvesse um português de certeza que me lembrava. :-)
Mas sei que os judeus de origem portuguesa foram uma das maiores imigrações de Hamburgo. Vi no museu da cidade.
Deram-se conta dos tijolinhos dourados à entrada de certos prédios?
Não foram só aqueles estúpidos. Se a Síria e o Irão não armassem o Hezbollah ou se pelo menos a Síria não andasse desde os anos 70 a desestabilizar o Líbano, será que esta situação hoje em dia se colocava?
O problema dos pecados originais é que daqui a um bocado se está a discutir o que Zebedias disse a Lot (ou algo vagamente parecido). Aquilo ia rebentar, tinha que rebentar ou já não andasse o Ahmadinejad mortinho para que isso acontecesse.
Se Israel poderia ter adoptado outra postura? Talvez. Mas sinceramente, e porque apesar de me recusar a tomar partido por Israel, embora compreenda as necessidades deles, não concedo qualquer espécie de compreensão para com um bando de fundamentalista que defende 1) que um povo (nem interesse discutir se se reconduz à religão ou etnia) não tem lugar no mundo; 2) que eu próprio só tenha lugar se me adaptar às deturpações que eles defendem; 3) e talvez o mais grave, que coloque milhões de inocentes debaixo de mira, tentando lucrar com a morte deles.
É um rolo? Sim. São estúpidos? Talvez um pouco, que nisto da guerra nunca vislumbrei sinal de inteligência, mas não deixa de ser verdade. Mas ainda mais estúpidos são todos os outros, os que podiam decidir, em conjunto e em maioria, arranjar um caminho que evitasse (ou contornasse) tudo isto.
João,
eu não defendo os fundamentalistas. Eu nem falo deles, porque não vale a pena. Eu sei que Israel está numa posição extremamente difícil e é por isso que terá que usar mais a inteligência que o músculo. Foram estúpidos, estão a ser estúpidos e é bom que "espertem" que aquilo é um barril de pólvora e não é atiçando fogo que melhoram a posição deles.
Quanto ao Irão e à Síria já não sei se é estupidez. Eles têm os seus objectivos e o que Israel está a fazer é o que eles querem. Onde está a estupidez? Imorais? Sim. Estúpidos. Não.
Eu compreendo o zé povinho palestiniano. Israel tem que dar opções a estas pessoas. Mantendo-as em prisões a céu aberto é uma via para criar mais fundamentalismo. Os únicos que as ajudam são os fundamentalistas e as ONG. Um dia destes chegamos a algum ponto crítico em que no povo palestiniano já não há capacidade para querer viver uma vida normal.
Ainda que Israel arrase o Líbano não vai destruir o Hezbollah! Enfraquece-o? Sim. Até quando? A que custo humano? É a segunda vez que Israel comete este erro. De novo: estúpidos como um calhau.
Até o Ariel Sharon que por natureza era um tipo que preferia arrasar tudo à frente chegou à conclusão que esse não era o caminho. Compreendeu que para bem dos israelitas ele tinha que singrar outro caminho. Maléfico, maquiavélico, mas enfim era o Ariel Sharon.
abrunho, se Você está em Hamburgo, então vale a pena ir ver, nem que seja só da rua, o antigo cemitério judeu português. Tal como digo, não é difícil lá ir: no fim da Reeperbahn, quem caminha em direção a Altona, começa a Koenigstrasse, e o cemitério é logo ali ao princípio da rua, do lado direito.
É impossível uma força de interposição no Líbano, pela simples razão de que o Hizbulah a consideraria, muito provavelmente, como força de ocupação. O Hizbulah luta pelo retorno ao Líbano de uma área - as Quintas de Cheba - ocupada por Israel. Para Israel aquilo é território israelita, para o Hizbulah é território libanês, e para a Síria é território sírio (as Quintas de Cheba ficam encostadas aos montes Golan). O Hizbulah está em guerra contra Israel até que Israel devolva aquele pedacito de terra ao Líbano. Qualquer força europeia que fosse ocupar o Sul do Líbano e impedir o Hizbulah de por lá se movimentar seria encarada como uma força de ocupação. O que é justo porque, ao fim e ao cabo, o Líbano é um país independente, e não tem nada que ter o seu território ocupado por forças estrangeiras.
Luís Lavoura
Não estou certa que o Hezbollah só lute pelas quintas de Cheba e que pare de lutar quando/se Israel as devolver. O Hezbollah é um bicho que é alimentado por e para o conflito. É cortando as fontes (o apoio popular e o apoio governamental da Síria e do Irão) que se mata o bicho.
Não vale a pena pensar no Hezbollah como figura de diálogo. Tem que se olhar mais atrás.
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Ok, estou a ver a zona. Tenho de procurar então o cemitério.
"a Europa sente culpa, pelo menos aqui na Alemanha caminha-se como sobre vidros quando Israel está em jogo."
Abrunho:
Da última vez que estive em Londres fiquei em casa do único verdadeiro amigo (da minha idade) que fiz em quatro anos em Londres no local de trabalho. Ele e a mulher são Alemães. Azar dos azares os sogros dele estavam lá em casa. Eu que até sou um tipo que quando tenho alguma coisa a dizer digo logo sem pensar muito as consequências, tive que me calar quando eles começaram uma discussão familiar sobre os efeitos do Campeonato do Mundo na imagem da Alemanha no estrangeiro.
Explica melhor! Estás sempre a deixar os teus comentários com suspense! O que é que eles diziam e qual afinal a imagem que a Alemanha tem, por exemplo, entre os portugueses?
Se a estupidez é usada como forma de relacionar objectivos com meios e consequências, então sim, igualmente a Síria, Irão e companhias são estúpidos.
Porquê?
"O que é afinal a imagem que a Alemanha tem, por exemplo, entre os portugueses?"
Não faço a mínima ideia.
Falo por mim. O que eu lhe tentava dizer ele era que discutir o holocausto como forma de aprender algo sobre a Alemanha, nos dias de hoje, não é muito produtivo. No fundo acho que se queremos aprender sobre alguma coisa com o holocausto esse alguma coisa deve (em princípio) ser a condição humana.
Eu raramente falava com a mulher dele, foi com algum espanto que eu descobri que ela me conhecia ao ponto de saber em detalhe os meus excêntricos hábitos alimentares.
Eu já não me lembro dos detalhes. Aquilo que terá feito o click na altura foi porventura ter visto a mulher defender posições idênticas às minhas a propósito do Mundial de Futebol.
Quando se fala em intervenções militares eu reconheço que ignorar a história Alemã é uma atitude hipócrita. Quer queiramos quer não as coisas estão presentes quanto mais não seja em background, e eu sou dos que pensa que é melhor traze-las para a boca de cena, porque a chantagem só pode ser evitada se primeiro alguém tiver a coragem de a referir explicitamente.
Agora, desculpem lá, para ter discussões destas a propósito do mundial de futebol eu prefiro discutir "o que Zebedias disse a Lot". E eu não sou muito dado a teologia, ou pelo menos (tento) disfarçar.
Porque ao não ver da parte de uns (ainda que conceba uma certa reserva da Síria - afinal, o que cai no Líbano, pode bem cair em Damasco) aquilo que se exige a Israel, nomeadamente o refrear dos meninos do Hezbollah e companhia, parece que também se aposta numa escalada sem fim... uma escalada que, tendo em conta as consequências, também é estúpida.~
Mas isso é cruzar a minha impressão com a tua opinião. Valha-nos o socialismo árabe e o colectivismo israelita que por aquelas bandas não há monopólio no que toca à estupidez, embora entenda, e sem qualquer complexo no que a eles toca, a necessidade de assegurarem a segurança, passe o pleonasmo. Ainda que a necessidade não se manifeste da forma que eu ache mais adequada.
Luis,
concordo que o Holocausto tem uma mensagem abrangente sobre o ser humano. E tem uma mensagem sobre a Europa e o seu anti-semitismo centenário, desde Portugal até à Rússia.
Mas relativamente aos alemães a guerra e o holocausto também servem para compreendermos os comportamentos dos alemães de hoje. É algo muito presente. Mesmo aqueles que já não viveram a guerra, têm muito presente essa história. Enquanto para outros povos é mais fácil assobiar para o lado os seus crimes históricos passados, os alemães são forçados a encará-los. Isto modela-os.
Eu respeito os alemães e a sua catarse. No cômputo final não há povo europeu que mais confrontou os seus crimes históricos que eles. Os outros vivem na negação e no devaneio ignorante.
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João,
eu exigiria dos governos da Síria ou do Irão o mesmo humanismo que a Israel, mas estes governos são autocráticos e/ou de base islâmico-repressora e a forma de lidar com eles terá de ser diferente. Com Israel é possível imaginar ter uma conversa em que se inclua moralidade e humanismo - aqui está a ironia de chamar às pessoas que criticam Israel de anti-semitismo, quando o mais provável é que até seja um sentimento de identificação. Israel tem uma opinião pública a quem se pode chegar. Têm intelectuais livres. Estamos num barco equiparado.
Os países árabes e persa (para que os iranianos não se chateiem) têm uma população manipulada, que ainda não sabe o que é ter voz, o que é ter responsabilidade pelas suas escolhas políticas, os governantes e o que eles fazem. Como fazer a ponte? Com as populações muito difícil, com os seus governos é mais ao nível de chantagem.
Estou a generalizar. Aqui também somos manipulados, mas temos mais instrumentos para nos defendermos se assim estivermos dispostos. Os nossos governos não são altruístas, mas sempre há uma pressão para que humanizem as suas decisões. Existe a vigilância dos media, ainda que deficiente. Muitas vezes, passam-nos a rasteira pela hipocrisia. O nosso mundo político não é perfeito, mas é, por agora, o melhor possível.
No mundo árabe (+persa) há intelectuais humanistas, mas são raros e vão parar à prisão ou são assassinados.
Ainda assim, as responsabilidades transfronteiriças são as mesmas.
Pode ser que os exemplos de liberalização da sociedade se encaminhem para aí, mas o problema é mesmo ter os fundamentalistas a dar aquilo que os estados não dão. Se calhar, o melhor mesmo é apostar no desenvolvimento económico, no surgimento de uma classe média que depois exija uma abertura política e civil que coloque a religião no seu sítio. Se a actuação de Israel ajuda? Provavelmente não, mas também do lado de lá, nada ajudou até hoje.
E acreditas que Israel respeitou as fronteiras? Israel não rapta pessoas? Israel não manda uns foguetes para o outro lado?
Como eu disse, Israel é mais como nós, tanto no bom como no mau. Tão hipócrita como os governos que nos regem.
É preciso nunca perder de vista que os árabes são pessoas como nós, nem melhores nem piores, com uma história diferente e um contexto diferente. Vivem sob governos autocráticos, que usam Israel e a religião para os manipular e controlar. O primeiro passo para a estabilização da região é Israel sair dos territórios ocupados. Provavelmente os ataques não pararão, mas poder-se-á caminhar para a frente, outras estratégias de defesa, mas responsabilizar plenamente os palestinianos pelo seu destino. Senão está-se sempre no mesmo, sempre na mesma tortura mútua sem fim à vista. A solução de Israel é um muro que aniquila. Que futuro se pode construir com isto? Com vítimas? Que futuro se poderia construir com um povo com o destino nas mãos? Onde há maiores probabilidades de paz?
O sr. Blair:
http://www.cnn.com/2006/WORLD/meast/08/01/mideast.blair/index.html
Sim, sr. Blair, os libaneses estão inspiradíssimos:
"It's about modernization within Islam and out of it. It's about whether our value system can be shown to be sufficiently robust, true, principled and appealing that it beats theirs."
The strategy behind Islamist extremism, Blair said, is based "on a presumed sense of grievance that can motivate people to divide against each other. Our answer has to be a set of values strong enough to unite people with each other.
"And this is not just about security or military tactics -- it is about hearts and minds. It's about inspiring people, persuading them, showing them what our values at their best stand for. And just to state it in these terms underlines how much we have to do."
Realmente há muito trabalho para começar a pôr os nossos valores no seu melhor.
Abrunho:
O que o Blair faz, na minha leitura, é dizer as coisas politicamente correctas que o Bush não consegue dizer.
Quando foi a questão do Iraque discutiu-se muito porque é que ele tomou aposição que tomou. Eu dou de barato que, para ele não foi uma decisão fácil, mas custa-me a acreditar que tenha sido pelos bonitos olhos dos Iraquianos ...
Eu não tomo partido, como no Blasfémias se fez. No entanto, não vou esconder que, em termos mais gerais, o meu lado é aquele que me permite discutir e discordar, onde acreditamos que a mudança para melhor é possível. Não escondo que, balançando compreensões, encontro algo para Israel, pelo que representa, embora ache que há erros atrozes pelo caminho (sim, o Muro). Mas também há que dizer basta há quem nos quer atirar para a Idade Média outra vez, sejam os fundamentalistas de um lado, sejam os paladinos do outro. Aqui, o que mais me surpreendeu foi mesmo a ausência de um plano B, já que todo o resto era prevísivel... até demais.
Porque é que o mundo árabe não dá um sinal a Israel que lhes retire a motivação de isolar uma fronteira para segurança a sul? Que lhes retire pretexto para continuarem a negar um estado Palestiniano? Eles também têm essa possibilidade (eles líderes) e no entanto, aproveitam-se do sangue das vítimas. Mas nós discutimos, a opinião pública em Israel vai contribuir para o cessar-fogo e o Ocidente vai "recuar". No meio de tudo, continuará o Hezbollah cheio de razão, os palestinianos a morrer em campos e Israel e Palestina sem serem reconhecidos mutuamente. Ah, e o palerma do Ahmanidejad à espera que alguém se lembre de carregar no botão vermelho.
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