Há três meses li um livro extraordinário de Shlomo Ben-Ami chamado "Scars of War, Wounds of Peace: The Israeli-Arab Tragedy". Na introdução ele diz que escreveu o livro na necessidade de compreender. Na altura postei dois excertos.
Ele é israelita e até se poderia descontar a um israelita deixar-se levar mais pela emoção do que pela cabeça. Mas presumo que deve ser a pessoas como ele que se chama de intelectuais. Não pessoas que até têm a possibilidade do discernimento mais claro que é dado por guerras que não são directamente suas e que se passam lá longe, mas escolhem deixá-lo na prateleira. Na prateleira sem pó só os dicionários, para polvilhar os textos de algumas palavras caras. De resto é a guerrilhazinha de palavras. Pó, basicamente muito pó. Excepto nos dicionários.
Shlomo Ben-Ami é um historiador formado em Oxford, trabalhou na Universidade de Telavive antes de ser nomeado embaixador de Israel em Espanha no ano de 1987. Mais tarde tornou-se um membro do Knesset, Ministro de Segurança Pública e finalmente Ministro dos Negócios Estrangeiros. Ele tem sido participante-chave de muitas conferências de paz israelo-árabes, nomeadamente a de Camp David em 2000. Actualmente é vice-presidente do Centro [Internacional] Toledo para a Paz [em Madrid].
Na badana do seu livro "Scars of War, Wounds of Peace: The Israeli-Arab Tragedy", Oxford University Press, 2006.
Tradução minha
Hoje pus-me a desfolhar o livro e pensei que a minha contribuição, para as pessoas que queiram saber sobre o imbróglio no Médio Oriente, seria Shlomo Ben-Ami.
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