(...) Não sou cristã e sou europeia. Não posso aceitar a Europa como um projecto cristão. E prefiro ter a Turquia como parte integrante da UE, do que a Turquia às suas portas aferrolhadas. Prefiro uma Turquia com uma religião diferente, mas com princípios comuns, do que uma Turquia rancorosa com as promessas adiadas, afastada e guetizada. E espero que na história da radicalização do Médio-Oriente, não conste a rejeição da Turquia pelos europeus.
Suspendendo o processo de alargamento, Barroso agrada à chancelerina e ao Papa. Ao poder económico e religioso. À sua própria sobrevivência. Mas falha em perceber o essencial da União Europeia. Trata-se de um projecto político.
Joana Amaral Dias
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