Vinha hoje no Público. Uma audição no Parlamento Europeu com o tema "Tornar o aborto um direito para todas as mulheres da União Europeia". Iriam testemunhar três mulheres portuguesas, sendo que uma delas fez três abortos antes dos 16 anos!
Eu não consigo ver o aborto como um direito. Consigo vê-lo como um mal menor, como um último recurso em certas situações, a par de uma rede de informação, aconselhamento, educação sexual sem hipocrisias e pruridos...
O corpo é meu. Eu sou eu, mas eu vivo numa sociedade e tenho certos deveres e direitos. Não será meu dever respeitar o meu corpo? Não poderá a sociedade exigir-mo?
Contudo, a sociedade só me pode pedir essa responsabilidade se me informou, me educou, me aconselhou e me disponibilizou os métodos contraceptivos.
A sociedade portuguesa tem uma higiene mental ao nível sexual tão podre que uma jovem fez TRÊS abortos antes dos dezasseis! É culpa nossa. Vamos a deixar-nos de hipocrisias!
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