Eu já vou no quarto poste e começo a chutar-me para canto, ou neste caso, bolha.
Desta vez falei com uma assistente social, habituada a contactar com pessoas e a acercar-se dos seus problemas. Disse-me ela que não são os pobres que recorrem ao aborto. Esses vão em frente e têm muitos filhos.
Os outros, na maioria, são irresponsáveis. Arriscam na assumpção em voga de que isto só acontece aos outros.
A questão que se me pôe é: quando as pessoas são irresponsáveis porque hão-de os outros de lhes pôr o Serviço Nacional de Saúde ao dispôr?
Isto são mesmo questões que me apoquentam.
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