segunda-feira
Visita
Esta noite tive uma visita inesperada. Dormia sobre um livro, quando senti que à minha volta havia uma luz branca que, como habitual, não tinha conseguido apagar antes da rendição. Numa economia de sono, procurei o interruptor e dei-me conta que a luz vinha da janela. Grande, enquadrada, cheia, a lua esbanjava luz a toda à sua volta. Demasiadamente fosforescente. Deixei-me estar de olhos meios abertos, meios a dormir, a seguir o movimento pela minha janela, até que num último entreolhar a luz branca tinha ido e a lua continuava o seu passeio nocturno por outras janelas. Eu pude então dormir sem sentir que feria os mínimos de educação para com a minha visitante.
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