A não ser que o Hamas renuncie à violência e reconheça a existência do estado de Israel. Nos entretantos, o estado de Israel vai também exercitando o dedo no gatilho.
Não há outro remédio senão suspirar mesmo... Está-se mesmo a ver que o Hamas iria renunciar à violência. Tanto como Israel nem "agradece" esta falta de resposta para continuar a avançar unilateralmente para uma solução que imponha de facto (o muro) o que de direito continua sempre nebuloso, para não dizer surreal.
PS: o acordo ortográfico é que me deixa a mim apopléctico.
Pelo menos tem que existir alguma associaçao de linguistas (?) que decida quando uma modificaçao linguistica é de tal forma comum que deve-se passar a ensinar nas escolas.
Eu sinceramente gosto daquelas letras a mais. Concebo que possam desaparecer, por uma questão, no mínimo, fonética, mas há coisas que não consigo: ler em português do Brasil é um verdadeiro suplício.
A esse propósito, descobri As Memórias de Churchill numa livraria e comprei logo, estranhado não ter lido nada acerca do lançamento. Quando comecei a ler o livro, ia-me dando uma coisa má: é que ler Irã, Iugoslávia e Tchecoslováquia arreliam-me...
Voltando à questão linguística, e passando o exagero, temo que o que passe a ser ke...
Mas esse seria um dos beneficios do acordo ortografico! Se houvesse uma aproximaçao do português do Brasil e de Portugal talvez nao existissem estas alergias! Confesso que eu também nao consigo ler livros do Brasil a nao ser que sejam romances de escritores brasileiros. Isto é triste.
Eu gosto muito do oceano e de outras coisas a separarem-nos. Penso que este será um processo que tranquilamente decorrerá. Não é preciso apressá-lo. E para mais, há diferenças que até são bem engraçadas, apesar de tudo.
Quanto ao ke, melhor dizendo k, do que tenho visto, isso é mais português que outras coisas, hellas.
O tempo só afastará os dois falares e escreveres. Eu nao me importo com as diferenças, quando sao palavras e expressoes diferentes, mas a alergia que falei existe, é triste e é devida a fonéticas similares, mas escritas diferentes. Talvez se possa ultrapassar isto. Nunca tentei e prefiro ler em ingles. De novo triste. Prefiro o acordo ortográfico.
10 comentários:
Não há outro remédio senão suspirar mesmo... Está-se mesmo a ver que o Hamas iria renunciar à violência. Tanto como Israel nem "agradece" esta falta de resposta para continuar a avançar unilateralmente para uma solução que imponha de facto (o muro) o que de direito continua sempre nebuloso, para não dizer surreal.
PS: o acordo ortográfico é que me deixa a mim apopléctico.
A mim já me deixou, mas cada vez penso mais na lingua escrita como um instrumento vivo e nao um deposito de fosseis linguisticos.
Evolução sim, mas não por decreto.
Pelo menos tem que existir alguma associaçao de linguistas (?) que decida quando uma modificaçao linguistica é de tal forma comum que deve-se passar a ensinar nas escolas.
Eu sinceramente gosto daquelas letras a mais. Concebo que possam desaparecer, por uma questão, no mínimo, fonética, mas há coisas que não consigo: ler em português do Brasil é um verdadeiro suplício.
A esse propósito, descobri As Memórias de Churchill numa livraria e comprei logo, estranhado não ter lido nada acerca do lançamento. Quando comecei a ler o livro, ia-me dando uma coisa má: é que ler Irã, Iugoslávia e Tchecoslováquia arreliam-me...
Voltando à questão linguística, e passando o exagero, temo que o que passe a ser ke...
Mas esse seria um dos beneficios do acordo ortografico! Se houvesse uma aproximaçao do português do Brasil e de Portugal talvez nao existissem estas alergias! Confesso que eu também nao consigo ler livros do Brasil a nao ser que sejam romances de escritores brasileiros. Isto é triste.
"ke" nao é português, é msn-ês e sms-ês!
Eu gosto muito do oceano e de outras coisas a separarem-nos. Penso que este será um processo que tranquilamente decorrerá. Não é preciso apressá-lo. E para mais, há diferenças que até são bem engraçadas, apesar de tudo.
Quanto ao ke, melhor dizendo k, do que tenho visto, isso é mais português que outras coisas, hellas.
O tempo só afastará os dois falares e escreveres. Eu nao me importo com as diferenças, quando sao palavras e expressoes diferentes, mas a alergia que falei existe, é triste e é devida a fonéticas similares, mas escritas diferentes. Talvez se possa ultrapassar isto. Nunca tentei e prefiro ler em ingles. De novo triste. Prefiro o acordo ortográfico.
Eu escrevo outro português: eu escrevo q.
E dois. Escolas, é o q é...
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