Caro Nuno Guerreiro,
peço desculpa se a minha interpelação o ofendeu.
Nunca levei o seu desafio por maus pensamentos antes da discussão. Era um apelo pela memória e o não esquecer é um dever de todos.
A minha interpelação surgiu quando já não sei como passou de lembrar para um exercício de culpabilizaçoes e vitimizaçoes. Nesse ponto essa palavra "desafio" que usou começou a bater-me. Eu precisei que dissesse algo, como o disse e por isso lhe agradeço. Era importante para mim.
Mas independentemente de si, eu iria sempre acender a vela e relembrar. No meu caso, será contar. Eu irei nesse dia contar a colegas e amigos em Hamburgo. Provavelmente iremos trocar memórias e espero que no exercício de relembrar e partilhar possamos delinear a melhor maneira de nos protegermos da perda da nossa humanidade.
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