quinta-feira
O espreita
Estive a ler o texto completo do Pacheco Pereira e penso que o sr. passou-se. Desculpem não arranjar palavrear mais erudito, mas é que há palavras que dizem tudo. O Pacheco Pereira passou-se. O texto é nojento. Há bloguistas citados que são pessoas inteligentes, com boa argumentação e com quem se pode aprender. Ele pinta-os como seres tristes, pervertidos, doentes mentais a precisar de tratamento urgente. Mas onde pára esse ambiente tenebroso? Perversão para mim é ele andar a espreitar as caixas dos comentários dos outros com más intençoes. Isso sim. Cá pra mim, uma dessas alcunhas tenebrosas usa gabardine e chama-se JPP.
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3 comentários:
Tem toda a razão. O artigo é duma arrogância repugnante, e aproveitar uma página quase inteira num jornal de referência para cascar, com nomes - nicks, ok, nos comentadores da blogosfera, mostra uma triste falta de sentido de decência.
A minha repulsa está também no facto dele escrever como escreve porque está protegido com os nicks. É uma protecçao ao contrário. Ele que fale assim claro 'a frente do nariz das pessoas. Muitos dos nicks que para aí andam poderiam facilmente ser identificáveis. A questao é que nao interessa quem sao as pessoas. Interessa o que escrevem. Só que o JPP vive no mundo das personalidades. O que interessa é quem se é. Algum dia o "Abrupto" teria as visitas que tem, se nao fosse pelo seguidismo perante uma personalidade?
Escrever claro, criticar desta forma escabrosa pela frente é coisa que ele nunca fará. Naquele texto, ele é um cobardolas armado ao intelectual.
A GENERALIZAÇAO é incompatível com ter-se 90% de razao. Esse valor é muito alto.
Para generalizar e manter a veracidade é necessário conhecer o mais objectivamente possível o que se descreve. O JPP é muito parte da fauna para ter objectividade. Além disso, ele nem conhece a fauna. Ele dá largas 'a sua maledicencia. Vamos ser magnanimos e pensar que todos temos que dar largas ao tal mal nacional.
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