quarta-feira

Lisboa 1506


Quero contar-te uma história, que aconteceu muitas vezes e que irá acontecer outras mais, a não ser que possamos aprender a nunca esquecer sermos bons. Temos de estar sempre resguardados e nunca, mas nunca fazer nada impelidos pela turba. Se te posso dar um conselho como tua tia, que te ama, é que nunca andes em turba. Tens uma personalidade forte que me enche de orgulho, quase que me fazes acreditar que este conselho em ti é desnecessário. Lembra-te sempre da tua bondade e de amar os outros. A quem não podes amar, ignora. Se não podes ignorar, afasta-te. Não odeies. É um sentimento vazio e que te fará mal, como uma doença a comer-te por dentro. Interroga milhares de vezes os teus valores. Não tenhas fé em algo indizível, invisível, incognoscível. Não tenhas fé. Não faças nada em nome de algo que não compreendas. Não faças nada em nome de uma tribo. A história é esta.

2 comentários:

abrunho disse...

nao exageremos :-)

abrunho disse...

Eu sou coerente. Eu nao tenho fé em mim. Eu nao tenho fé. O que talvez explique o meu profundo e inabalável pessimismo.