sexta-feira
Evolução do número de Interrupções Voluntárias da Gravidez (IVG) na Europa
Após a legalizaçao do aborto verifica-se o aumento do seu número, mas isto é porque se passa de uma situaçao de estimativa 'as escuras, do que nao se conhece, para a contabilizaçao real do que é feito 'as claras. Depois do salto, o que se verifica em países com a legalizaçao da IVG, é uma estabilizaçao ou descida dos abortos realizados. Ver aqui.
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4 comentários:
Tive o cuidado de observar com relativa atenção o gráfico que referenciou e curiosamente também observei que os países em que o número de abortos aumentou ou se mantiveram praticamente inalterados são curiosamente os países com os quais os apoiantes do sim se querem comparar, senão repare dou-lhe alguns dos nomes dos países em que o que eu referi se passou, Bélgica, Dinamarca, Grécia, Espanha, Reino Unido, Suécia , Finlândia, Holanda, Espanha pois eu nunca ouvi falar em comparações com os países que realmente no gráfico do Eurostat mostram uma baixa significativa como por exemplo Estónia, Lituânia , Republica Checa, Hungria, Eslovénia, e Bulgária.
PORQUE SERÁ?
Eu nao referenciei um gráfico, eu referenciei um texto com vários gráficos.
Eu nao dei importancia ao primeiro gráfico, porque o que me interessa sao os países europeus ocidentais, pois os países de leste com o comunismo tem uma vivencia a que nao nos podemos comparar. E estes impoem uma escala que impede obter informaçao. Por isso eu segui os gráficos cor-de-rosa.
Quando eu escrevi aquele texto e referia descidas estava a pensar nos últimos gráficos do texto que referenciam a Itália e a Austria.
Fui olhar de novo para os gráficos e dei-me conta que o gráfico que eu pensava ser só para a RDA, é na verdade para a Alemanha Federal antes da unificaçao e depois esta com a junçao da RDA, o que significa que também na Alemanha nao comunista a diminuiçao dos abortos foi significativa.
Se eu me tivesse cingido ao primeiro gráfico eu provavelmente escreveria: descidas abruptas. Mas parece-me que tais descidas sao o reflexo de um contacto abrupto com os métodos de contracepçao. Provavelmente aconteceu o mesmo em Portugal depois do 25 de Abril, só que nunca o saberemos, pois nao há dados.
E a Dinamarca, nao esqueçamos a Dinamarca. Já dei um raspanete na minha colega sueca. Que mau exemplo...
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