sexta-feira

Humor preto

Na Alemanha, onde o aborto foi legalizado já não há crianças, só pretos. Querem que Portugal fique igual?

p.s.: Sim, Sabine, isto é o embate frontal com o país real.

p.s.2: provavelmente uma grunha do mesmo quilate, mas alema, diria que a grunha portuguesa tem razao e até apontaria na minha direcçao, nao fosse o caso de ter degenerado nos genes dos meus antepassados africanos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Essa foi a melhor piada do dia: já não há crianças, só pretos.
hihihi

A Amélie Nothomb diz no Stupeur et Tremblements que admira imenso a mulher japonesa, porque tem todos os motivos para se suicidar e não o faz.
Eu admiro a mulher alemã, porque tem todos os motivos para abortar, e não o faz. Esta sociedade exige demasiado às mães - desde terem de deixar de trabalhar, até serem mães perfeitíssimas segundo critérios alheios.
De modo que não admira mesmo que aqui só haja "pretos"...

E a Sabine que me perdoe, mas uma mulher burra é uma mulher burra, tenha 73 anos ou 20. Burra, ignorante, racista.

abrunho disse...

Talvez tenha sido o que mais me surpreendeu quando cheguei 'a Alemanha. Metem-nos na cabeça o cliche dos países desenvolvidos e depois damo-nos conta que ser desenvolvido nao significa exactamente a igualdade de género.

Lembro-me que a primeira festinha no escritório foi a uma senhora que se ia embora do emprego porque ia ter bébé. Fiquei muito confusa com a resposta 'a pergunta:

- porque é que se vai embora?
- entao, está grávida.

ESta era a explicaçao. E depois a alema ficou muito confusa que eu nao percebesse esta ligaçao simples de que quando tens um filho vais para casa no mínimo durante dois anos.

Anónimo disse...

Olá Abrunho,
ainda estás aí?
Essa tua história lembra-me do ar desconcertado de um cunhado meu, quando eu lhe disse que as educadoras dos jardins de infância tinham um papel fundamental na sociedade e mereciam um bom salário.
E o meu ar desconcertado, quando ele disse: "as educadoras?! mas então, e as mães?"
Naquela altura, há quase 20 anos, eu ainda não sabia (e nem me passava pela cabeça) que as mulheres alemãs ficam em casa a cuidar dos filhos.
Choque de culturas, é o que é.