quinta-feira
Insanidade ou extremo pragmatismo?
Uma amiga enviou-me um méil: Eu nunca ouvi falar de um exército que bombardeasse as Nações Unidas e a Cruz Vermelha na mesma semana. Esta guerra é um pesadelo. Eu abro a ligação e vou-me perguntando o que é que está a possuir o exército israelita. A conclusão que eu tiro é que a estratégia é arrasar o Sul do Libano e eliminar tudo, mas mesmo tudo o que mexa. Literalmente transformá-lo num deserto. Tenho de concordar com a visão dos militares israelitas, de que para ter alguma possibilidade rápida de eliminar o Hezbollah e, ao mesmo tempo, formar a zona tampão entre Israel e o Libano, esta é a estratégia armada a seguir. Mas pesando o que isto significa para a população civil, para o Libano (e isto seria previsivel antes da ofensiva), as probabilidades da acção entrar em espiral sem que o Hezbollah feneça (já que está enraizado fora do Libano) eu concluiria que a solução armada não é solução. Mas quem sou eu?
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2 comentários:
Partilho a mesma visao desta guerra que tu. E a pergunta do titulo tambem pode ser feita ao Hezbollah. Anda tudo doido (literalmente) e aquilo que ambos contabilizarao como vitórias serao derrotas, para todos: palestinianos, israelitas e libaneses.
O Hezbollah eu não me pergunto: eles são doidos. Mas não daquela doideira que te torna inimputável. Daquela doideira ao nível do psicopata.
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