segunda-feira

o Ausente

Tu, Ausente que é preciso amar…

final que nos escapa e perseguimos

como sombra de um pássaro pela vereda:

não mais quero buscar-te.


Vibrarei sem quase olhar a minha flecha,

se a corda do coração não estiver tensa:

o mestre d’arco zen assim me ensina

ele que há três mil anos Te observa.


Cristina Campo (1923-1977) -> X

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