"As melhores", anunciavam no folheto do cinema. Se eu não adormeci nas primeiras, que não foram etiquetadas de melhores então estas iam ser o máximo. Não é que foram? Não estou muito habituada a ter as expectativas alcançadas, pelo que ainda me sinto estupefacta. E isto já foi na segunda-feira.
Uma eu já sabia que era muito boa. "A suspeita" (1999) de José Miguel Ribeiro e já aviso: se não viram não merecem respirar. É um filme "stop-motion" e é perfeito. Outro que nem consigo acreditar que gostei é o "I'll see you in my dreams" (2004) de Miguel Angél Vivas. É um filme de zombies. Eu detesto filmes de zombies. No género prefiro vampiros. Pelo menos são sexy e inteligentes. É impossível ter pachorra para pessoal tão mal vestido e que só grunhe. Mas aqui os zombies suportam-se bem. A impressão que dá é que um grupinho juntou-se à volta de uns copos e começou, na brincadeira, a arquitectar um gozo de filme. E saiu muito bem. Além disso, agora quando encontro o amigo que foi comigo começamos a dizer as palavras iniciais [finais], mais ou menos, assim: "Árvores, árvores e mais árvores. Estou farto desta aldeia, mas o que eu já não posso é com a merda dos zombies!" O suspense está muito bem montado e está sempre a surpreender. Além do humor. Amei o "História trágica com final feliz" (2005) de Regina Pessoa, ainda que o meu amigo tenha achado uma coisa batida. É desenho animado. O "Cinemaamor" (1999) de Jacinto Lucas Pires é uma delícia, assim como um refresco numa esplanada no Verão. Para completar e também não é mau (o seu favorito, disse o senhor que organizou o certame): "A drogaria" (2001) de Elsa Bruxelas.
Para além das curtas há as longas. Mas isso faço outro poste. Depois de ver "Alice". Estou cheia de expectativa.
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