quinta-feira
Graças pelo 1 de Dezembro de 1640
Tomei o cafézinho do almoço na companhia de três colegas espanhóis: um basco, uma madrilena e uma sevilhana. Entre eles discutiam o terrorismo e outros atritos menos perigosos entre as regiões espanholas. Comigo ali, eles começaram a explicar-me as camadas, os intrincados desta luta interna, ajudando-me quando eu me perdia no castelhano. O basco contou a atmosfera pesada da sua região, como não existe a liberdade para desfrutar do prazer da sua língua ou cultura antigas, pois é sempre, sempre tomar uma posição pró-ETA, o que não se quer, nem se pode desfrutar do que é castelhano, que é sempre uma posição contra-ETA, o que também é mau e em situações limite incluí despesas de guarda-costas. Explicaram-me o egoísmo de Catalunha, os braços de ferro e o quase racismo de várias discussões. Explicaram-me como tudo é politizado em Espanha, até a bandeira, que sendo antiga foi adoptada por Franco e agora é um símbolo de nacionalismo e facismo para muita gente, em vez de um símbolo do país. A certa altura apanhei-me a dar graças pelo 1 de Dezembro de 1640...
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